ORLANDO BLOOM

ORLANDO BLOOM

Eu acabei de assistir ao filme "Romans", um dos trabalhos mais recentes do meu ator favorito, Orlando Bloom. Eu sempre assisto aos filmes dele, mesmo não gostando do gênero ou da sinopse. Eu faço isso desde 2008, mais ou menos. Esse cara foi um dos meus primeiros ídolos, e até hoje eu o admiro. 

Ser fã é um negócio engraçado. Ou melhor, ser um fã dedicado é engraçado. Você acompanha o trabalho da pessoa, segue nas redes sociais, elogia, divulga para os amigos, compra produtos relacionado à pessoa... E o que você ganha em troca? Satisfação. É, sério.

Eu gosto do Orlando Bloom desde bem novinha. "O Senhor dos Anéis" foi o maldito gatilho. "Piratas do Caribe" foi uma pancada na cabeça. A partir daí, ele virou meu crush da pré-adolescência. Claro, naquela época não chamávamos de crush. Mas eu tinha várias fotos dele, minha mãe me dava revistas e alugava sempre os mesmos filmes. Ela é parcialmente culpada por esse negócio de fã louca. Naquela época eu tinha mais ou menos 12 anos de idade, então eu acho que gostei muito do Orlando por razões muito simples: eu amava seus personagens (ah, Legolas) e o achava lindo (ainda acho, ainda mais agora com seus 41 anos). E era só. Eu não entendia de atuação e nem tinha internet para pesquisar sobre a vida pessoal dele, quem ele era fora das telas. 

Hoje em dia, eu sei que ele não é o melhor ator do mundo. Que é um grande mulherengo. E que ele na verdade tem um sotaque muito bonito. Algumas pessoas falam que ele atua mal, mas eu não concordo. Ele é um bom ator. Só não é um dos melhores. Nesse filme, o "Romans", é facilmente percebido o nível de atuação dele. Existem inúmeras cenas em que só existe o silêncio, e ele precisa usar suas expressões para demonstrar algo. Eu sugiro que assistam e tirem suas próprias conclusões. 

Ser fã é realmente engraçado. Você sente necessidade de defender seu ídolo quando ele é atacado de alguma forma, principalmente se você julgar que foi injustamente. Mas eu não fico pela internet crucificando ninguém, ou defendendo coisas erradas que ele tenha feito. Não, não. Eu sou uma fã quase quieta. Sensata, talvez. Eu admiro o trabalho dele, mas também o admiro como um ser humano. Claro, a parte do ser humano que podemos ver, né. 

Falar do Orlando Bloom é fácil para mim, pois ele é um dos artistas que me faz lembrar da minha mãe, do meu pai e dos meus amigos, nos tempos mais tranquilos da minha vida. Eu me sinto bem assistindo-o, principalmente pelo quê ele me faz sentir.

Saudade.